Formação Continuada para Gestão, Organização e Atuação no Esporte e Lazer
Leonardo Toledo Silva2
Quando recebi o convite para essa discussão me deparei com o primeiro grande desafio, visto que meus estudos não são direcionados para essa temática, mas logo vi que essa dificuldade foi superada, pois ao ler alguns anais de congressos de esporte e lazer e livros acadêmicos notei que o assunto era recorrente e vários eram os autores que tratavam dele.
Somente para citar alguns (em uma ordem aleatória): Nelson Carvalho Marcellino; Leila Mirtes
Santos de Magalhães Pinto; Hélder Ferreira Isayama; Christianne Luce Gomes; Victor Andrade de Melo; Andréa Nascimento Ewerton e Marcelo Pereira de Almeida Ferreira.
Um segundo desafio foi ver que os vários autores tinham diversas denominações a respeito do assunto, tais como: Educação formal, educação informal, capacitação, formação em serviço, formação continuada, formação local, formação a distancia, formação pedagógica, formação técnica e etc.
Utilizo nesse momento o termo formação continuada que segundo Isayama, 2004, é constantemente alimentada pela participação em cursos de diferentes naturezas, em eventos técnicos-científicos, em listas de discussões, em grupos de estudo dentre outras ações que devem fazer parte do cotidiano dos profissionais que desejam atuar com o esporte e o lazer.
Nesse sentido é necessário um esforço sistemático para responsabilizar as instituições pela formação continuada de seus profissionais, investindo na produção de conhecimento sobre essa formação e nas mudanças que isso pode gerar nos processos de atuação profissional e da comunidade onde se concentram os programas e projetos.
Acredito ser importante nessa conferência termos a consciência da importância da formação, pois, em primeiro lugar falar de lazer é falar em um campo multidisciplinar, no qual a Educação
Física não é a única detentora do saber, muito menos considerar apenas o seu conteúdo físicoesportivo, além