Formato de Uma Instrução de Máquina
O conjunto de instruções de um processador define o que ele é capaz de realizar em si, permitindo ao programador do programa compilador escrever seu código. Um instrução de máquina deve, então, especificar para o hardware ( especificadamente a unidade de controle do processador) que determinada operação deve ser realizada . Em função da interpretação do que é instrução, A UC, que já possui a sequência de execução ( programação) de todas as instruções daquele específico processador, “dispara” ( emite os sinais elétricos de controle correspondentes a cada microação) a sinalização para a efetivação das ações subsequentes para a completa execução da operação. O projetista do conjunto de instruções define, que operações aquele processador irá realizar e especifica para cada uma delas, todos os detalhes de identificação e execução da operação, estabelecendo, assim, o formato de cada instrução de máquina. Além disso, é necessário detalhar sua execução, ou seja, criar uma sequência de microoperações para efetivamente realizar a tarefa.
Exemplo de Operações Primitivas Típicas
Transferir uma palavra de dados de uma célula para outra.
Efetuar a soma entre dois operandos, guardando o resultado em um deles ou em um terceiro operando.
Desviar incondicionalmente para outro endereço fora da sequência.
Testar uma condição. Se teste verdadeiro, então desviar para outro endereço fora da sequência.
Realizar uma operação logica AND entre dois valores.
Parar a execução de um programa.
Transferir um byte de dados de uma porta E/S para a MP.
Transferir um byte de dados da MP para uma porta de E/S.
Substituir o operando por seu valor absoluto.
Corroborando com o que já foi explicado até então, uma instrução de máquina, basicamente, possui dois campos, cada um deles formado por uma determinada quantidade de bits, que pode ser entendida como a largura do campo, a saber :
Código de Operação ( C.Op.) – Indica ao processador