Formas de Resistência a Escravidão
1) Fugas e formação de quilombos
Os cativos costumavam fugir por diversos motivos e para destinos variados. Como motivos para a fuga podemos destacar os castigos, trabalho em excesso, falta de tempo para lazer, separação da família, falta de oportunidade de ter sua própria roça e o simples desejo de ser livre. Em alguns casos os escravos ausentavam-se por algum tempo, tempo suficiente para pressionar os senhores a negociarem por melhores condições de trabalho, moradia e alimentação, convence-los a não separar a família e etc.
Essas fugas eram chamadas de fugas reivindicatórias, que tratava-se de ausência temporária e os cativos costumavam voltar por conta própria depois de alguns dias.
No entanto nem todos os escravos que fugiam retornavam ao cativeiro. Fugir não era uma missão fácil e na maioria das vezes precisava da ajuda de outros escravos já livres. Era necessário que alguém facilitasse a fuga e depois dela ajudasse com abrigo, alimentação e trabalho para não levantar maiores suspeitas. Fazendas, povoados e cidades costumavam ser boas escolhas de refugio, mas também recorriam aos quilombos.
Os quilombos referiam-se a grupos organizados de negros fugidos. Como exemplo podemos citar o Quilombo dos Palmares, que foi uma comunidade quilombola que ocupava a Serra da Barriga.
2) Revoltas
Em meados do século XIX, os cativos baianos ficaram conhecidos nacionalmente por suas rebeliões. Destacavam que não se