Formas de abordar o ensino de filosofia
O ensino de filosofia nos métodos adotados em alguns países possuía como pilares: ler, escrever e debater, utilizando de informações e de novas tecnologias, contudo, algumas práticas pedagógicas ainda se mantêm de forma memorialística e retórica, mas qual dessas formas seguir? Severino (apud Souza, 1995) propõem quatro abordagens de ensino de filosofia, veja abaixo.
Abordagem Sistêmica se dá a partir de um conhecimento pronto e atemporal, sendo dessa forma, ele se torna pouco criativo fazendo do aluno um simples repetidor de teorias, com isso, cabe ao professor a “utilização cada vez maior das tecnologias de produção” (Belloni, 2005, p. 27); A Abordagem histórica tem como prática pedagógica a evolução cultural e histórico social, uma vez que ela possui como objetivo fazer com que o discente encare de forma criativa os problemas e situações novas através da filosofia; já a Abordagem temática convida o aluno a fazer e apreender o processo de filosofar, tomando como principio os problemas que ele enfrenta no cotidiano, já que “a filosofia é a arte de formar, inventar, de fabricar conceitos” (G. Deleuze, 1992, p.10). Na Abordagem textual o aluno aprende a filosofar por meio de leitura de correntes filosóficas e analises de obras conceituadas e a partir delas repensa sobre novos caminhos inseridos a sua realidade.
Utilizar uma das abordagens de forma isolada traz certos “perigos” àquilo que se pretende objetivar, já que, certas abordagens se completam, contudo, podemos usufruir de duas abordagens em um único plano de aula, abaixo usaremos a temática e a textual; Observe:
Tema: Introdução à filosofia da religião – Deus e a razão.
Conteúdo: Provas da existência de Deus.
Referencia: Kant; Voltaire, Descartes, Santo Agostinho.
Competências e habilidades: abrir espaço a debates baseado na alteridade, desenvolver noções sobre os limites da razão.
Estratégias: Aulas expositivas, debates, reflexão, leitura de textos.