formais virais e bacterianas especiais
O histórico da descoberta dos príons está relacionado ao surgimento de doenças causadas por eles. No século XVIII, na Grã-Bretanha, alguns criadores de carneiros e gados começaram a fazer o cruzamento entre os indivíduos mais fortes e sadios de cada raça, pois queriam produzir animais que concentravam as melhores características, e principalmente as características comerciais, como a produção de leite, lã e carne. Porém, sabe-se hoje que a endogamia, o casamento entre indivíduos do mesmo grupo, além de reunir características favoráveis, em certos indivíduos, também favorece a homozigose, condição dos gametas que possuem uma constituição cromossômica idêntica, com isso, vai produzir apenas um tipo de gameta, tendo assim, a homozigose de caracteres indesejáveis, com isso, não aconteceu uma coisa boa destes cruzamentos. Os indivíduos de algumas raças de carneiros começaram a apresentar sintomas característicos de doenças que hoje são conhecidas como encefalopatias espongiformes, são as doenças causadas pelos príons, as quais levaram muitos carneiros de determinadas raças a morte. Porém, no século XVIII não se fazia ideia de qual era o tipo de doença, o que a causava e como ela se propagava.
Após, a Segunda Guerra Mundial, foi descoberta por cientistas uma tribo chamada Fore na Oceania, onde a população estava morrendo de uma doença que atacava o sistema nervoso. Tal doença era conhecida pelos nativos da tribo como Kuru, em 1957, uns médicos com ajudas de antropólogos descobriram que as mortes estavam relacionadas ao canibalismo que era realizado para homenagear os parentes mortos. A doença que estava levando a morte da população era causada pelos príons.
Em 1920, outra forma de doenças pelos príons que afetam os seres humanos foi descoberta. Desde 1900, doenças neurológicas raras e fatais vinham atraindo a atenção dos neurologistas, pois eram doenças muito curiosas. Em homenagem aos neurologistas que provavelmente identificaram os primeiros casos, a doença