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Mudança no perfil do trabalhadorO mundo está mudando, se transformando, evoluindo e a tão decantada globalização da economia está se processando, estimulando a livre concorrência, impondo novas regras ao mercado. O desenvolvimento tecnológico impulsiona a todo instante o aumento da produtividade com maior qualidade e menor custo e a sobrevivência das empresas depende da capacidade de absorver e processar essas mudanças transformando-as em insumo competitivo com rapidez. A integração do planeta está reordenando os valores e prioridades da sociedade, interferindo e modificando radicalmente as antigas relações de trabalho.
Não faz muito tempo, era costume associar emprego a indústria, posto de trabalho, estabilidade ou proteção. O mercado absorvia muito bem o operário padrão, disciplinado, leal, pronto a vestir a camisa da empresa. Nos dias de hoje, com o deslocamento do emprego da área industrial para os serviços formais e informais, tudo mudou. Na produção flexível, o empregado perdeu a vinculação ao posto de trabalho. No mercado em transformação, tornou-se instável e autônomo. No setor público o funcionário é impelido a buscar outro perfil, mais flexível e rearticulado.
Nas empresas o advento da privatização, tornou as pessoas sensíveis à nova realidade da globalização instaurada no mundo e à falta de emprego. A nova realidade que se apresenta, cria um novo conceito de emprego para os próximos anos: a empregabilidade, que podemos definir como um conjunto de conhecimentos, possibilidades, comportamentos e relações que tornam o profissional necessário não apenas para uma, mas para toda e qualquer organização.
Hoje, mais importante que apenas obter um emprego é torna-se empregável, manter-se competitivo em um mercado em mutação. Preparar-se inclusive, para várias carreiras e diferentes trabalhos às vezes até simultâneos. Os trabalhadores no Brasil desenvolvem hoje estratégias pessoais para incremento da sua empregabilidade, tendo em vista o novo cenário de