Forjamento
unitário, a amplitude do processo considerada neste trabalho foi à amplitude móvel,
que consiste na diferença entre a maior e a menor medida de tração entre o dia t e o
dia t-1. Já no caso da estimativa do desvio padrão do processo, foi realizada duas
estimativas: uma através da forma tradicional (equação 3.1), considerando a amostra
global, e outra através do cálculo de SD (equação 3.2), pois trata-se de uma medida
mais confiável, por basear-se apenas na dispersão dos valores amostrais, sendo,
segundo COSTA et al. (2004), insensível a causas especiais que alteram a média do
processo.
Para o processo em questão, utilizando as fórmulas 3.1 e 3.2 (apresentadas a
seguir), temos, respectivamente, os valores de 11.865 e 11,274. Como a estimativa a
ser utilizada no restante do trabalho será a do estimador SD (11,274), lembramos que o
valor de d2 utilizado no cálculo foi o correspondente a n = 2 (1,128), por tratar-se de
uma diferença entre dois valores apenas. Já a média calculada para este processo, foi
de 258,18.
1
S X X
1
n
n
(3.1)
i
i
1
2
MR
(3.2)
S
D
d
2
4. IMPLEMENTAÇÃO DE GRÁFICOS DE CONTROLE
Objetivando detectar possíveis mudanças na média do processo, foram
construídos os gráficos alternativos aos de Shewhart mais indicados para amostras
unitárias, ou seja, o da soma cumulativa (CUSUM) e o da média móvel
exponencialmente ponderada (EWMA - que possui desempenho similar ao da soma
cumulativa). Também foi construído o gráfico da amplitude móvel, para que se
conheça e analise a variabilidade do processo. As análises e interpretações feitas
baseadas nestes gráficos estão apresentadas gradativamente nos tópicos a seguir.
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Universidade Federal de Santa Catarina
ISSN 1676 - 1901 / Vol. 7/ Num. 2/ agosto