Fordismo
Introdução
Pintura Eletrostática é a pintura de alta produção e fino acabamento, com revestimento em pó nas versões epóxi, poliéster e híbrido. Diferencia-se consideravelmente da pintura com tinta líquida, notadamente nos métodos de aplicação e na resistência do filme.
Ela se caracteriza pela fácil aplicação, através de um processo eletrostático, não exigindo mão de obra especializada. O pó adere perfeitamente às peças mesmo em pontos de difícil acesso, como cavidades e reentrâncias e etc.
Após a aplicação, quando a peça é submetida ao aquecimento, as partículas de pó aderidas se fundem formando uma película plástica uniforme, com espessuras que variam de 40a 100 mícron. Essa película não amolece mesmo quando submetida a reaquecimento.
O tempo de cura varia de 10 a 30 minutos, a temperatura entre 150°C a 200°C. A pintura com o revestimento em pó, a base de resina epóxi, poliéster e híbrido é, portanto, a solução ideal para problemas de decoração, proteção de superfícies metálicas, mesmo as mais complexas.
As tintas em pó originaram-se na década de 1950, desenvolvida a partir de resina sólida do tipo epóxi, com o objetivo de oferecer vantagens em relação aos sistemas conhecidos no acabamento de manufaturados industriais.
Inicialmente eram utilizados máquinas e equipamentos para homogeneização e moagem que não permitiam total fusão dos componentes da formulação resultando em misturas heterogêneas e conseqüentemente causando sérios problemas na aplicação e alto custo de produção.
Em virtude destas dificuldades, foram abandonadas todas as experiências até a década de 1960, quando a SHELL resolveu retomar este trabalho, atuando no desenvolvimento de novas resinas e processos de produção . Após 5 anos de dedicadas experiências e já na era do desenvolvimento do plástico, foi adequada a