Fontes de Financimento parte 1
De acordo com o Sebrae, de cada dez empresas que abrem, seis fecham em cinco anos de vida. Esse índice é considerado muito alto para os padrões de hoje, com o avanço do conhecimento e das consultorias de gestão. Um dos principais desafios de um empreendimento, para que o empresário fuja dessa estatística, é a perfeita administração do capital de giro.
O capital de giro é o montante financeiro de reserva que o empreendedor deve utilizar no início do negócio para suportar as despesas, já que a empresa normalmente fatura muito pouco durante os primeiros meses, até seu crescimento efetivo de vendas.
Depois de retirados os gastos iniciais de montagem do negócio, é necessário, para a sobrevivência da empresa nos primeiros anos, um faturamento que possa cobrir pelo menos os gastos que foram feitos para seu funcionamento efetivo. Entre eles, financiamento de máquinas, equipamentos, reformas, salário dos sócios e alguns custos fixos para manter o equilíbrio financeiro desejado. Porém, como o faturamento das empresas nos primeiros seis meses de vida é realmente muito baixo, é preciso lançar mão do capital de giro para cobrir essas despesas.
O grande questionamento dos empreendedores iniciantes é: como faço para saber qual o capital de giro necessário para uma empresa funcionar e não ter problemas financeiros? A resposta passa pelo planejamento inicial, em bases realistas, de todos os gastos que o empreendedor terá no início do negócio. Ele deve planejar os gastos em função do negócio que ele está desenvolvendo em pelo menos três anos e separar um montante de dinheiro para o capital de giro.
A sugestão é que o empresário se prepare para que nos primeiros seis meses o capital de giro possa cobrir até 70% dos gastos desse período e que separe, também, um capital adicional para cobrir até 50% dos gastos para os próximos seis meses.
É obvio que mesmo separando esse capital para ser usado no início da empresa, eventualidades podem