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O verbo com o sujeito, em harmonia com as seguintes regras gerais:
1- O SUJEITO É SIMPLES
O sujeito sendo simples, com ele concordará o verbo em número e pessoa. Exemplos: • Verbo depois do sujeito:
Ex.: “As saúvas eram uma praga.” (Povina Cavalcânti) Um terremoto destruiu o Japão As chuvas inundaram a região
• Verbo antes do sujeito:
Ex.: Acontecem tantas desgraças neste planeta!
Compareceram a reunião todos os diretores para falar sobre o contrato
Ex.: A quem pertencem essas terras?
2- O SUJEITO É COMPOSTO E DA 3ª PESSOA: • O sujeito, sendo composto e anteposto ao verbo, leva geralmente este para o plural. Exemplos:
Ex.: “A esposa e o amigo seguem sua marcha.” (José de Alencar)
Ex.: “Poti e seus guerreiros o acompanharam.” (José de Alencar) É lícito (mas não obrigatório) deixar o verbo no singular: a) Quando os núcleos do sujeito são sinônimos:
Ex.:“A decência e honestidade ainda reinava.” (Mário Barreto) b) Quando os núcleos do sujeito formam sequência gradativa:
Ex.: Uma ânsia, uma aflição, uma angústia repentina começou a me apertar a alma. • Sendo o sujeito composto e posposto ao verbo, este poderá concordar no plural ou com o substantivo mais próximo:
Ex.: “Não fossem o rádio de pilha e as revistas, que seria de Elisa?” (Jorge Amado)
Ex.: “Proibiu-se o ofício e lojas de ourives.” (Viriato Corrêa) 3- O SUJEITO É COMPOSTO E DE PESSOAS DIFERENTES Se o sujeito composto for de pessoas diversas, o verbo se flexiona no plural e na pessoa que tiver prevalência [1ª>2ª>3ª]:
Ex.: “Foi o que fizemos Capitu e eu.” (Machado de Assis) [ela e eu = nós]
Muitas vezes os escritores quebram a rigidez dessa regra: a) Ora fazendo concordar o verbo com o sujeito mais próximo, quando este se pospõe ao verbo:
Ex.: “O que me resta da felicidade passada és tu e eles.” (Camilo Castelo Branco) b) Ora preferindo a 3ª pessoa na concorrência tu+ele