Fome no mundo
10/10
Por *Lúcia de Souza
Já somos 7 bilhões de pessoas no mundo. Se você acha o número impressionante, saiba que ele vai aumentar. Embora a taxa de crescimento populacional venha caindo com as melhorias nas condições de vida, em 2050 seremos cerca de 9 bilhões. Infelizmente, ainda há, entre outros sérios problemas, a inaceitável e amarga realidade de cerca de um bilhão de pessoas malnutridas, das quais mais de 10 mil morrem de fome a cada dia.
Um dos principais obstáculos para reduzir a desnutrição global é a oscilação nos preços dos alimentos – o que deve não apenas continuar, mas se acentuar. A conclusão é do relatório “O Estado da Insegurança Alimentar no Mundo”, elaborado por três agências da Organização das Nações Unidas (ONU): para Alimentação e Agricultura (FAO), Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e Programa Alimentar Mundial (PAM).
A comunidade internacional foi convocada a agir energicamente para combater a insegurança alimentar. Solicitou-se um conjunto de estratégias, como melhores práticas que incrementem a produtividade agrícola, e, por exemplo, sementes melhoradas desenvolvidas por meio de pesquisa agrícola que possam reduzir os riscos de produção dos agricultores.
Estamos chegando ao ponto em que nossos sistemas agrícolas não será o capazes de sustentar a produção. O ganho de eficiência, a disponibilidade de alimentos e a sustentabilidade, no sentido mais amplo da palavra, adquirem um significado maior para aliviar famintos num mundo em desenvolvimento e fugir do sacrifício de ecossistemas para ampliação da área de produção agrícola. O consumo em rápida expansão, a busca por uma agricultura que diminua o impacto ambiental e as mudanças climáticas são algumas das temáticas que estimulam cientistas a se empenhar em uma corrida para aumentar a produção.
Diante de tamanho desafio, não deveria haver espaço para preconceitos, informações