Fome da africa
Etiópia, Eritréia, Somália, Sudão, Quênia, Uganda e Djibuti a fome que há muito mata nestes países milhões de africanos, já deixou de ser notícia na imprensa internacional. Entre as principais causas desta mortandade está a seca, as guerras e a permanente instabilidade política e religiosa na região.
Zâmbia, cerca de quatro milhões de pessoas (numa população de dez milhões) foi afetada pela seca que destrui, este ano, parte das suas colheitas. A situação está a tornar-se rapidamente catastrófica. (Dados de 2002)
Na África austral, existem presentemente 10 milhões de mulheres, homens e crianças a conhecer formas extremas do flagelo da fome. Malaui, Zimbábue, Lesoto e a Suazilândia são alguns dos países mais afetados. Malaui enfrenta seca e a pior fome nos últimos 50 anos. Segundo o governo, 70% da população de 11 milhões passam fome.
Em Moçambique e Angola (apesar de ter terminado a guerra), a situação é reconhecidamente trágica. (Junho de 2002)
As perspectivas de desenvolvimento para este continente são pouco animadoras. Na África subsaariana, o número de pobres pode aumentar de 315 milhões em 1999 para 404 milhões em 2015, afetando perto de metade da população da região (Banco Mundial, Abril de