fome na africa
O encontro colonial viu a África sofrer numerosos e gigantescos casos de fome. Possivelmente o pior episódio tenha ocorrido em 1888 em nos anos subsequentes, com pestes infectando o gado na Eritreia, que se espalhou até a África do Sul. Na Etiópia é estimado que até 90% de todo gado nacional tenha morrido, transformando ricos fazendeiros em pobres da noite para o dia. Isso coincidiu com uma seca causada por uma oscilação do El Niño, epidemias de varíola, e em vários países, guerra intensa. No Sudão no ano de 1888 é lembrado uma das piores fomes da história, pesando também as dificuldades impostas pelo estado mahdista. A tentativas coloniais de "pacificação" só acabaram piorando a situação, como por exemplo a repressão da revolta Maji Maji de 1906. A introdução de plantações não alimentícias como algodão, e as medidas para forçar os fazendeiros a plantarem isto, também causou muita miséria, como no norte daNigéria, contribuindo para uma fome em massa após uma severa seca em 1913.
Porém, pela metade do século XX, África não era considerada com perigo de fome em massa, exceto por pequenos episódios localizados, como em Ruanda durante a Segunda Guerra Mundial. O espectro da fome voltou no inicio da década de 1970, quanto a Etiópia e o oeste africano sofreram uma enorme seca. A fome etíope é largamente associada também a crise do feudalismo neste