Folhetim
Docente: Maria Aparecida Miguel
Disciplina: Literatura Portuguesa
Discente: Danivia Cassiano Feliciano
2° ano
O folhetim teve inicio no século XIX na França, quando a imprensa daquela época conservava o rodapé do jornal para ser utilizado como uma questão de distração, dessa maneira despertaria um contentamento em seus leitores. Esse ambiente era denominado feuilleton que para nós é o folhetim.
A maneira eclética do folhetim fez com que ele atingisse a revolução burguesa de 1830, através de Émile de Girardin, que possuía o jornal Frances La Press, onde se destacou por se associar a outro jornal para publicar histórias de ficção. “continua amanha” foi uma ótima maneira encontrada, para despertar a curiosidade dos leitores, e assim fazer com que ele buscasse o jornal, podendo adquiri-lo a custo menor e fazendo a interação de sua circulação. A primeira história clássica espanhola do folhetim foi Lazarillo de Tormes, de autoria anônima.
A expansão do folhetim enalteceu obras e escritores que atingiram o público, e fizeram com que estes ficassem surpresos. Podemos citar Les mystères de Paris e Le juif errant, de Sue, Comte de Monte Cristo e Les trois mousquetaires, de Dumas, Les drames de Paris, de Ponson du Terrail, Les mystères de Londres, de Féval, La porteuse de pain, de Montépin, e La fauvette du moulin, de Richebourg, entre outros. Em razão ao alto nível de relevância desse veículo, inicia-se uma nova ficção nomeada de romance-folhetim que possuía elementos que eram elementares e deveriam ser respeitados, como o “corte” do capítulo, e a “continuação” da narrativa.
Eugène Sue e Alexandre Dumas empenharam-se nesse