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REFLUXO GASTROESOFÁGICO (RGE)

Fluxo retrógrado do conteúdo estomacal, este conteúdo migra no sentido contrário, do estômago para o esôfago.

O estômago possui um revestimento (mucosa) que o protege de seus próprios ácidos. O esôfago não possui tal proteção, por isso, o ácido que reflui para ele provoca dor, inflamação (esofagite) e diversas lesões.

O ácido reflui quando o esfincter esofágico inferior (EEI - válvula que fica na passagem esôfago - estômago) não funciona de forma adequada. Conforme o estômago realiza os movimentos peristálticos, se há algum problema com o EEI, os ácidos e alimentos presentes no estômago fazem o caminho de volta para o esôfago.

A posição em decúbito (deitado) pode favorecer o RGE.

FATORES QUE FACILITAM O RGE

Existem vários fatores que facilitam o aparecimento do RGE:

● Excesso de peso

Hábitos alimentares não saudáveis (alimentos ricos em gordura, fritura, chocolate, menta, chá preto, sucos cítricos, bebidas alcoólicas)

● Cigarro, nicotina

● Hérnia de Hiato (fraqueza do músculo diafragma. Este músculo divide o abdome do tórax, e é por um espaço neste músculo, conhecido por hiato esofágico, que o esôfago penetra na cavidade abdominal. Devido ao alargamento deste espaço, uma parte do estômago desliza em direção ao tórax, o que se denomina hérnia de hiato.)

● Medicamentos que diminuem a pressão que o esfincter promove sobre para que não haja RGE.

DIAGNÓSTICO

Cintilografia: Analisa o que acontece com o material radioativo que foi engolido.

Manometria: Avalia se a contração da musculatura do esôfago está adequada e se há pressão do EEI.

Teste de Bernstein e Baker: Gotejamento de ácido no esôfago através de uma sonda, promove sintomas semelhantes ao RGE.

Endoscopia Alta: Observa o esôfago, estômago e o duodeno, para certificar a presença ou não de lesões

TRATAMENTO

Atitudes que diminuem o reflexo em casos mais simples: ● Dieta saudável