fmea
Apostila e Tabelas Recomendadas para Severidade Ocorrência e
Detecção
Professores:
Diego Mondadori Rodrigues
Ernani Matschulat
Viviane Dorneles
Tobias Mugge
São Leopoldo
2010
FMEA
O que é e para que serve
A sigla FMEA é o acrônimo de “Failure Mode and Effect Analysis”, em português
“Análise de Modo e Efeito de Falha Potencial”. Uma FMEA pode ser descrita como um grupo sistemático de atividades com o objetivo de (a) reconhecer e avaliar falhas que podem acontecer em um produto ou processo, seus efeitos e suas causas; (b) identificar ações que possam eliminar ou reduzir a chance da falha potencial ocorrer e (c) documentar o processo.
A FMEA serve para identificar os riscos envolvidos em projetos ou processos, definindo um número que expressa a gravidade deste risco. Desta forma a empresa pode priorizar os riscos mais graves e investir de forma mais eficiente na melhoria do processo, minimizando ou até mesmo eliminando-os.
Histórico
A primeira metodologia para análise de falhas e equipamentos foi empregada pelo
Exército Americano, em 1949. Nos anos 60 a indústria aeroespacial (especialmente a NASA) implementou este controle para análise e minimização de riscos em suas missões espaciais.
Em 1994 a SAE (Society of Automotive Engineers) publicou a norma SAE J1739, que define a forma como a FMEA deve ser realizada. A FMEA foi disseminada na indústria automotiva com o surgimento da QS9000, criada pela Ford, GM e Chrysler. Em 2006 a QS9000 foi substituída pela ISO TS 16949, o que tornou a FMEA passível de auditoria.
Princípios Fundamentais
A FMEA se apóia em 5 princípios fundamentais:
1) Apoio da Gerência
2) Abordagem de equipe (não deve existir “FMEA de um homem só”, a FMEA deve sempre ser realizada em reunião por um grupo que contemple diferentes áreas da empresa, como produção, engenharia, compras..)
3) Relação de causa e efeito
4) Definição de cliente
5) FMEA como