Fluídos de Corte - Processos de Fabricação Mecânica
Entre os primeiros pesquisadores expressivos a estudarem os fluidos de corte no processo de usinagem encontramos W. H. Northcott e F. W. Taylor, os quais, num primeiro momento, utilizaram a água na região de corte. Naturalmente a ideia da água surgiu com o intuito de minorar o indesejável efeito da alta temperatura, mas trouxe consigo desvantagens como a oxidação do conjunto máquina-ferramenta-peça, além da ausência do poder de lubrificação. Todavia, ao serem constatadas estas desvantagens e a necessidade de descobrir novos fluidos de corte, as pesquisas nos trouxeram as mais variadas combinações desse produto, como veremos a seguir, composto basicamente por óleos graxos e minerais, soluções sintéticas e água, além de aditivos à base de cloro, enxofre, nitrito de sódio, fósforo e aminas com seus empregos específicos a cada tipo de operação.
Os fluidos de corte integrais são formados por óleos minerais, e até mesmo por óleos animais e vegetais, com a presença de aditivos de extrema-pressão em sua composição, como encontramos no quadro 7. Os solúveis são subdivididos em emulsões e soluções e são formados pela adição de óleos minerais, com propriedade de serem solúveis em água, numa solução que apresenta a adição de aditivos com propriedades antissolda, anticorrosão, antioxidação e extrema-pressão, entre outros.
Na subclasse das emulsões, encontram-se as emulsões propriamente ditas que, além dos compostos descritos acima, possuem acrescentados em suas fórmulas os compostos bactericida e biocida. Encontram-se, também, os fluidos semissintéticos, aos quais, além de água, são acrescentados os emulsificadores e agentes umectantes.
Nas soluções encontramos o fluido sintético formado a partir de materiais inorgânicos dissolvidos em água com a presença de aminas, nitrato de sódio, fósforo, boratos, cloro, glicóis e germicidas.
Os óleos integrais possuem certas desvantagens; entre elas citamos o acelerado processo de