Fluxo de caixa
A contabilidade existe desde o primórdio da humanidade, os homens utilizavam em uma forma básica para controlar sua riqueza patrimonial. Nos últimos quinhentos anos a contabilidade tem sido o grande instrumento de gestão empresarial em geral e de gestão financeira em particular. Com o passar do tempo à necessidade de aprimoramento das contas utilizadas foram crescendo, e surgiram vários estudiosos que buscavam meios para enriquecer esse campo, até chegar à esperada Nova Lei das Sociedades Anônimas, Lei n° 11.638, de dezembro de 2007, seguida da Medida Provisória nº 449, de 3 de dezembro de 2008 que foi convertida na Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009
No contexto geral do mercado, a competitividade está se tornando cada vez mais um fator limitante à sobrevivência das microempresas, principalmente no que diz respeito aos aspectos financeiros. Nesse cenário, encontram-se gestores que desconhecem técnicas e processos de gestão financeira, comprometendo a continuidade do empreendimento.
Assim, recorre-se às palavras de Drucker, que já enfatizava há mais de uma década, que “uma empresa pode operar sem lucros por muitos anos, desde que tenha um fluxo de caixa adequado. A recíproca não é verdadeira. Na verdade, um aperto na liquidez costuma ser mais prejudicial que um aperto nos lucros” (DRUCKER,1992, apud CAMPOS FILHO, 1999, p. 47).
Em relação às condições atuais do mercado, muito mais competitivo, para que uma empresa possa sobreviver e garantir sua continuidade faz-se necessário avaliar sempre a melhor alternativa dos custos e investimentos, aliando-os, às condições do seu fluxo de caixa, tanto no presente como no futuro, para que a mesma não venha a ter como resultado de suas operações apenas prejuízos e dívidas impagáveis.
Nesse sentido, de acordo com Barbieri (1995, p. 17), o fluxo de caixa financeiro tem como “objetivo principal fornecer informações relevantes sobre os recebimentos e pagamentos de