flusser
O principal tema deste texto é a escrita, e a forma como ela revolucionou a vida do ser humano e a sua comunicação.
Flusser neste texto afastasse um bocado dos factores tecnológicos que foram influênciado e influênciam a escrita, para falar sobre as raízes e as origens da escrita, tentando assim explicar a origem da sua eficácia e força na nossa sociedade.
Flusser afirma neste texto que as letras soltas não passam de algo morto, e apenas quando se organizam e formam frases e textos é que ganham sentido.
Compara o texto a um tecido e as linhas às linhas que fazem parte desse tecido.
Flusser nessa comparação do tecido, afirma tambem que um texto é um tecido semi acabado, que necessita da interpretação dos receptores, e que por isso tem tantos significados como receptores, porque cada receptor pode ter a sua própria interpretação.
Defende que o texto é escrito para ser “concluído” pelo receptor, comparando o livro ao destino, dizendo que o livro é um destino, e quanto mais interpretações tiver, mais rico se torna.
A mensagem, “aquilo que o texto é e fala”, completa-se no receptor.
Flusser afirma então que há dois tipos principais de texto, apesar de dizer mais tarde que diminuir os tipos de textos apenas a dois pode ser muito redutor
Os tipos de textos são: Comunicativo, mais ligado aos textos ciêntíficos, e os textos expressionistas, mais líricos.
Defende tambem que os textos que são escritos com base no auto-esquecimento do autor são os mais valiosos.
Os textos comunicativos são recebidos de forma consciente, de recpeção fácil e de fácil entendimento, e por isso costumam ser interpretados de maneira igual por maior parte das pessoas, apesar de haver alguns textos ciêntíficos difíceis de descodificar.
Os textos expressionistas são deliberadamente mais obscuros e menos preocupados com o receptor, levando por isso a um maior numero de interpretações, tendo por isso mensagens mais