Fluidização
Estudar o comportamento de um leito fluidizado, visualizando a diferença entre a fluidização particulada e agregativa, e determinando a velocidade mínima de fluidização, altura mínima do leito fluidizado,porosidade mínima do leito fluidizado e a massa de sólidos contida no leito estudado.
2. Introdução Teórica
Leito fluidizado geralmente refere-se a um leito de sólidos finamente divididos através dos quais um passa-se um gás ou um líquido e este comporta-se num estado intermediário entre um leito estático e um em que os sólidos estejam suspensos num fluxo gasoso.
A formação do leito fluidizado se dá quando um fluxo adequado de gás inicia o percurso por entre um leito material acarretando a fluidização. Primeiro bolhas deste gás passam por entre o leito de material criando uma condição de rápida mistura, ou turbulência.
Os leitos fluidizados possuem aparência similar a de um líquido em fervura vigorosa e, de fato, o leito de material adquire muitas das propriedades de um fluido. Passa a exercer uma pressão hidrostática e o material passa a fluir através de um orifício no recipiente que o contém ou acima e abaixo de uma saída dentro do leito.
O fenômeno similar a fervura num leito fluidizado coloca as partículas em contato mútuo, removendo partículas mais finas arrastando-as para fora no fluxo pelo jato de gás. A mesma ação similar a fervura assegura uma mistura significativamente completa, propiciando condições uniformes de variáveis como temperatura e concentrações e permite a ocorrência da secagem sem o superaquecimento do material, evitando sua decomposição térmica.
A eficiência na utilização de um leito fluidizado depende em primeiro lugar do conhecimento da velocidade mínima de fluidização. Abaixo desta velocidade o leito não fluidiza; e muito acima dela, os sólidos são carregados para fora do leito. Se a velocidade do fluido for gradualmente