Fluidização
Realizar um estudo qualitativo e quantitativo de operações de contato sólido fluido por meio da fluidização de partículas sólidas, determinando os parâmetros necessários para calcular a velocidade mínima de fluidização experimentalmente e através de correlações.
1 INTRODUÇÃO
A fluidização baseia-se fundamentalmente na circulação de sólidos juntamente com um fluido (gás ou líquido) impedindo a existência de gradientes de temperatura, de pontos muito ativos ou de regiões estagnadas no leito; proporcionando também um maior contato superficial entre sólido e fluido, favorecendo a transferência de massa e calor. A utilização de processos inadequados para a preservação da qualidade de produtos agrícolas, que serão submetidos à armazenagem por um determinado período até a sua comercialização, proporciona um elevado percentual de perdas, o que acarreta grandes prejuízos para o agricultor (MOURAND 1992). Freqüentemente a secagem artificial é empregada para este propósito, exercendo total influência sobre as características nutricionais e organolépticas do produto tratado. Secadores em leito fluidizado destacam-se por apresentarem grande eficiência em virtude da alta mobilidade e intensa mistura dos sólidos, que promovem, por sua vez, altíssimas taxas de transferência de calor e massa, bem como uma uniformidade de temperatura no interior do leito (ALMEIDA, 1993). Assim a fluidização de sólidos é bastante utilizada nos processos industriais onde se consegue um contato sólido-fluido mais eficiente. A eficiência na utilização de um leito fluidizado depende em primeiro lugar do conhecimento da velocidade mínima de fluidização. Abaixo desta velocidade o leito não fluidiza; e muito acima dela, os sólidos são carregados para fora do leito. Quando a velocidade de escoamento do fluido for muito baixa haverá uma alta perda de carga. Com o