Flextronics
Sediada em Singapura/Cingapura, liderada por um norte-americano, líder no E M S (electronic manufacturing services)
De pelo nome de Flextronics e é a líder atual no design industrial e fabrico de produtos eletrônicos e equipamentos de telecomunicações para as grandes marcas. Invisível ao cliente final, ela soube aproveitar a tendência crescente para o "outsourcing" de cada vez maior numero de operações na cadeia de valor da eletrônica na última década. Sediada em Singapura/Cingapura, e liderada por um americano adepto da "gestão sem gravata" e da "produção magra". Mantem o espírito de "start-up". Mais um dos exemplos de "Geração 21". Um dos parques industriais em Sorocaba, em São Paulo, Brasil.
Era em 1990 um nome modesto perdido nas ruas de Singapura/Cingapura fabricando circuitos impressos. Curiosamente, a Flex Holdings havia nascido na Califórnia, mas uma parte tinha sido vendida a investidores asiáticos e, depois da crise de final dos anos 1980, estava reduzida a três fábricas na Ásia. Foi, então, que um ex-director, com um MBA tirado na Harvard Business School, organizou um "buy out" da firma conjuntamente com investidores do Silicon Valley em 1993. Eu estava, por isso, muito familiarizado com a empresa e com os seus executivos. Não era uma firma desconhecida para mim. Não foi um tiro dado no escuro, sublinha-nos Michael Marks.
Marks, então com pouco mais de 40 anos, assumiu o cargo de CEO em Janeiro de 1994, rebatizou-a para Flextronics, e transformou a desconhecida empresa asiática numa líder mundial no que é designado tecnicamente por "serviços de manufatura electrónica" (no acrônimo em inglês, E M S - electronic manufacturing services). De uma faturação inferior a 100 milhões de dólares em 1993 passou a um gigante de 15,9 mil milhões de dólares no final do ano fiscal de 2005 (que terminou, agora, em Março), e dá emprego a quase 100 mil pessoas em 32 países. Destacou-se das concorrentes no sector - a californiana Solectron (a líder até