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Professor investigador: Que sentido? Que formação?

Esta síntese abarca de uma forma geral o conceito de professor investigador. Este conceito já vem a ser discutido desde os anos 30 com a autoria de John Dewery, no entanto foi com o autor Lawrence Stenhouse nos anos 60 que este conceito foi mais elaborado e divulgado.
Este conceito encontra-se muito em voga nos dias de hoje, no sentido que neste momento é da responsabilidade dos professores instituírem o currículo com base nos princípios nacionais e transnacionais. É nesta premissa que é pretendido aos professores deixarem de ter um papel passivo nas salas de aula e dependentes de outras autoridades para passarem para indivíduos capazes de refletirem e tomarem decisões acerca das suas práticas educativas. Para tal é necessário que os professores apostem na sua formação contínua para manterem-se sempre atualizados, assim como tenham sempre uma postura reflexiva e investigativa, quer no processo de ensino quer na aprendizagem dos alunos. Só quando o professor reflete sobre as suas ações e se preocupa em propiciar um bom ambiente para a aprendizagem recorre à investigação. A investigação é considerada como um excelente guia para orientar as práticas educativas, com o objetivo de melhorar o ensino e os ambientes de aprendizagem na sala de aula. No entanto, a investigação contribui não só para o desenvolvimento profissional dos professores, como também para o desenvolvimento institucional das escolas. A informação adquirida nas investigações permite ao profissional de educação um aumento de saberes que contribuem para a construção de novas realidades dos acontecimentos. Essas novas realidades são construídas através de novas informações e conhecimentos que põem em causa os modos de pensar habituais. Deste modo, os professores ao se instruírem constantemente e ao pôr em causa as suas práticas, assim como outros problemas irão efetivamente melhorar o ensino e por conseguinte contribuir para o sucesso escolar dos