Flambagem
1. Flambagem
1.1.Introdução
Em todas as construções as peças componentes da estrutura devem ter geometria adequada e definida para resistirem às AÇÕES (forças existentes e peso próprio ou prováveis = ação do vento) impostas sobre elas. Desta maneira, as paredes de um reservatório de pressão têm resistência apropriada para suportar à pressão interna; um pilar de um edifício tem resistência para suportar as cargas das vigas; uma asa de avião deve suportar com segurança as cargas aerodinâmicas que aparecem durante o vôo ou a decolagem. Se o material não resistir às AÇÕES, atingirá um Estado Limite Último por Ruptura. Da mesma forma, um piso de edifício deve ser rígido para evitar uma flecha excessiva, o que em alguns casos pode provocar fissuras no teto, tornando-se inadequado em seu aspecto funcional (Estado Limite de Utilização). Finalmente, uma peça pode ser tão delgada que submetida a uma AÇÃO compressiva atingirá o colapso por perda de estabilidade (FLAMBAGEM), isto é, um Estado Limite Último.
Sabemos que a seleção dos elementos estruturais se baseia em três características básicas:
•Resistência;
•Rigidez;
•Estabilidade.
1.2.Definição. Elementos compridos e esbeltos sujeitos a uma força axial de compressão são chamados de colunas e a de flexão lateral que sofrem é chamada de flambagem. Em geral a flambagem leva a uma falha repentina e dramática da estrutura.
1.3. Cálculo da carga Crítica (Pcr)
É a carga axial máxima que uma coluna pode suportar antes de ocorrer a flambagem. Qualquer carga adicional provocará flambagem na coluna. Para compreender melhor esse tipo de instabilidade, considere um mecanismo formado por duas barras sem peso, rígidas e acopladas por pinos nas duas extremidades.
Tipos de equilíbrio
• P: Equilíbrio instável; (1)
• P=: Equilíbrio neutro (Carga Crítica) Os estados de equilíbrio apresentados na expressão (1) estão