Fixações estruturais
1. INTRODUÇÃO
Em qualquer construção, por mais simples que seja, exige união de peças entre si. É muito comum a necessidade de unir peças como chapas, perfis, blocos e barras. Fixações são sistemas com dois ou mais componentes convenientemente arranjados de forma a unir duas ou mais peças. Podem ser “Móveis” ou “Permanentes”, conforme especificado pelo projetista, que irá selecionar aquele sistema que melhor atenda a necessidade do projeto, em função do tipo de utilização, seja ela em função da montagem, custo, durabilidade, segurança, estética, manutenção, etc. Um bom projeto evitará também concentração de tensão nas peças fixadas. Essas tensões causam rupturas nas peças por fadiga do material. Nas fixações móveis, os elementos de fixação podem ser colocados ou retirados do conjunto sem causar qualquer dano às peças que foram unidas. Exemplos: Parafusos, Porcas, Arruelas, Pinos, Cavilhas, Contrapinos, Anéis elásticos, Chavetas, Cones, Anéis de aperto, Chumbadores expansivos, Prensagem, etc. Já nas fixações permanentes, os elementos de fixação não podem ser retirados sem que fiquem inutilizados. Exemplos: Solda, Rebites, Pregos, Embutimento direto, Chumbadores Concretados, Adesivos, Dilatação/Contração térmica, etc. Trataremos neste trabalho das fixações descritas nos itens 2 e 3 abaixo. O item 4 trata rapidamente de alguns outros tipos de fixação, os quais não entraremos em detalhe.
2 . FIXAÇÕES MÓVEIS
PARAFUSOS
O parafuso é um elemento de ligação formada por um corpo cilíndrico, sendo cabeça (há parafusos sem) e rosca (há alguns com parte da haste sem rosca). É empregado para fixação de peças variadas, de forma não permanente e que podem ser facilmente montadas e desmontadas.
Existem quatro grandes grupos de parafusos - passantes, não passantes, de pressão e prisioneiros.
| Passante: atravessam as peças e são fixos com porcas. | | Não passante: a fixação da rosca é feita numa das peças, sem