Fitzcarraldo e Antropologia
Introdução a Antropologia 2/2013 – Prof. Thiago Novaes
Thiago Monteiro – 09/0014464
FITZCARRALDO – O preço de um sonho (1982)
O filme de Werner Herzog, lançado em 1982, traz a história de um sonhador que , mesmo em face das piores adversidades , tenta ir atrás do seus objetivos e ultrapassa seus próprios limites para conseguir o que quer. O visionário em questão se chama Brian Sweeney Fitzgerald, um estrangeiro que mora em uma área na Floresta Amazônica, quase isolada da civilização manauara, que está prosperando pela atividade da extração da borracha. Embora Manaus esteja recebendo óperas e crescendo economicamente, como retratado no início do filme, Fitzgerald, não satisfeito, alimenta o sonho de levar a ópera - sua grande paixão - para dentro da Floresta Amazônica, onde reside com uma tribo indígena. Seu sonho é tido como alvo de deboche pelos grandes barões de Manaus, que o chamam de o Conquistador do Inútil, depois de empreitadas como tentar construir uma malha ferroviária dentro da floresta e produzir gelo em plena mata.
Fitzgerald, que é conhecido como Fitzcarraldo, pela dificuldade de pronúncia dos nativos, não se intimida com seus fracassos pregressos e enxerga no ciclo da borracha uma oportunidade de lograr êxito financeiro e realizar-se pessoalmente. Nessa nova empreitada, o visionário descobre um terreno ainda não explorado pelos barões da borracha. O terreno, apesar da imensa área e possível potencial seringueiro, têm duas grandes objeções: a dificuldade de acesso (pela passagem tradicional do rio, há um lugar onde as navegações sempre afundam, com presença de forte correnteza e muitas pedras) e a presença de uma tribo selvagem indígena, os jivaros, conhecida pela violência empregada com os desbravadores.
Fitzcarraldo parece não se importar com esses possíveis obstáculos e com a ajuda de sua amada, Molly, compra um barco e reúne uma tripulação para irem rio abaixo, rumo a grande floresta cheia de