Fisioterapia
MECANISMO DE LESÃO
Fraturas do olecrano ocorrem em resposta a três tipos principais de lesão. Trauma direto, com uma queda sobre a ponta do cotovelo ou um golpe direto no olecrano, muitas vezes resulta em uma fratura cominutiva.
Trauma indireto, com uma queda sobre a mão estendida com o cotovelo em flexão, acompanhada por uma forte contração do tríceps, pode resultar em uma fratura transversa ou obliqua através do olecrano e finalmente, uma combinação de trauma direto e indireto, na qual tanto a contração muscular quanto o trauma direto atuam juntos, pode produzir fraturas cominutivas com desvio.
SINAIS E SINTOMAS
Geralmente ocorre um derrame hemorrágico na articulação que em aumento de volume e dor no olecrano. Também pode haver um sulco palpável no local de fratura, acompanhado de arco de movimentação doloroso e limitado.
A incapacidade de estender o cotovelo ativamente contra a gravidade é o sinal mais importante a ser obtido; ele indica descontinuidade do mecanismo do tríceps.
CLASSIFICAÇÃO
I- Fratura sem desvio
II- Fraturas com desvio
A. Fratura por avulsão
B. Fraturas oblíquas e transversas
C. Fraturas cominutivas
D. Fraturas - luxações
Para ser considerada não desviada, uma fratura do olécrano deve ter desvio menor que 2mm, nenhum aumento neste grau de separação com flexão a 90 graus do cotovelo, e capacidade do paciente de estender ativamente o cotovelo contra a gravidade.
As fraturas com desvio incluem todas aquelas que não