Fisioterapia
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INFLUÊNCIA DO RESFRIAMENTO E DO AQUECIMENTO LOCAL NA FLEXIBILIDADE DOS MÚSCULOS ISQUIOTIBIAIS
BRASILEIRO JS, FARIA AF E QUEIROZ LL
Departamento de Fisioterapia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN - Brasil Correspondência para : Jamilson Simões Brasileiro; Av. Ayrton Senna, 1100, bloco 09, apto 503, Nova Parnamirim, CEP 59080-100, Natal, RN – Brasil, e-mail: brasileiro@ufrnet.br Recebido: 24/04/2006 - Revisado: 01/09/2006 - Aceito: 17/11/2006
RESUMO
Objetivo: O propósito deste estudo foi analisar os efeitos do resfriamento e do aquecimento sobre a flexibilidade dos músculos isquiotibiais, observando os efeitos agudos e crônicos. Métodos: Quarenta voluntários foram aleatoriamente incluídos em um dos quatro grupos (n=10): 1) grupo controle; 2) grupo alongamento (técnica sustentar-relaxar) para os músculos isquiotibiais, por duas semanas consecutivas; 3) grupo alongamento precedido da aplicação de crioterapia (25 minutos) na região posterior da coxa e 4) grupo alongamento precedido de aquecimento com diatermia por ondas curtas (25 minutos). A avaliação da flexibilidade muscular foi realizada através de uma prancha acoplada a um sistema de goniometria, especialmente preparada para avaliar o ângulo extensor do joelho. Resultados: Os três grupos experimentais aumentaram significativamente a ADM em relação ao grupo controle. Os ganhos médios diários, considerados efeitos agudos, mostraram diferenças significativas em favor do grupo submetido ao resfriamento, quando comparado aos demais (aumento de 2,6 ± 0,9°, 4,3 ± 1,5° e 2,4 ± 0,7° para os grupos 2, 3 e 4, respectivamente, p= 0,008). Em relação aos efeitos crônicos, não foi observada diferença significativa entre os três grupos experimentais, embora todos diferiram do controle (aumento de 1,5 ± 0,5°,