Fisioterapia
Na década de 30 aqui no Brasil, os serviços de fisioterapia eram realizados por médicos denominados “médicos de reabilitação”. Com o envolvimento direto do Brasil na Segunda Guerra Mundial houve o desenvolvimento da Fisioterapia como prática recuperadora das sequelas físicas e também a modernização dos serviços fisioterapêuticos. Na década de cinqüenta, a incidência da poliomielite e as sequelas deixadas por ela fizeram com que houvesse uma grande necessidade de serviços fisioterapêuticos de reabilitação. Dados mostram também que o Brasil tinha um elevado índice de acidentes de trabalho, aumentando ainda mais a demanda por recuperar todas essas pessoas.
Em 1951, foi realizado o primeiro curso para formação de técnicos em Fisioterapia pela Universidade de São Paulo, com duração de um ano em período integral e em 1963, a Fisioterapia se tornou curso superior, mas a atuação dos fisioterapeutas estava subordinada aos médicos. Começaram a surgir então as primeiras definições de Fisioterapia, porém todas dando ênfase na reabilitação e também como ramo de trabalho e não como ciência.
Ainda como contribuição para o fortalecimento destas definições errôneas, a legislação brasileira teve significativa relevância na determinação e manutenção do que seja o objeto de trabalho da Fisioterapia no País. Somente em 1969, com o Decreto Lei 938 de 13 de outubro, as profissões de Fisioterapia e Terapia Ocupacional foram regulamentadas. Segundo Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - 2 por este decreto de lei é assegurado o exercício das profissões de fisioterapeuta, o fisioterapeuta é reconhecido como profissional de nível superior e ainda diz que o objeto de trabalho do fisioterapeuta é executar métodos e técnicas fisioterápicos com a finalidade de restaurar, desenvolver e conservar a capacidade física do paciente. Uma das limitações impostas nesta documentação oficial é quanto ao objeto de