fisioterapia
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Freqüência cardíaca e pressão arterial durante o exercício físico.
Introdução:
A FC reflete a quantidade de trabalho que o coração deve realizar para suprir o metabolismo corporal, devido às alterações promovidas pelo exercício. No início do exercício a FC aumenta em proporção direta ao aumento da intensidade, até estabilizar-se indicando que se aproxima do valor máximo e do ponto de exaustão (WILMORE e COSTILL, 2002). Em repouso, a FC ocorre com o equilíbrio do controle neural do sistema simpático e parassimpático mantendo a freqüência cardíaca de 60 a 70 bpm. No exercício resistido a FC pode ultrapassar os 170 batimentos por minuto e parece não diferir entre contrações excêntricas ou concêntricas (FLECK, 1988; MACDOUGALL et al., 1985; STONE et al., 1991). A PA é composta pela pressão sistólica (PAS), a mais alta pressão nas artérias, e pela pressão diastólica (PAD), a menor pressão nas artérias (HIGGINBOTHAM, 1988). No exercício resistido ocorre um aumento tanto da PAS quanto da PAD, devido à constrição capilar pelos músculos ativos e ao aumento do débito cardíaco (FRANKLIN et al., 1991), causando uma elevação também na pressão arterial média (MACDOUGALL et al., 1985). Durante o exercício resistido ocorre uma elevação da FC e da PA. As respostas de pressão arterial parecem ser maiores durante a fase concêntrica, do que na fase excêntrica dos exercícios de força (FALKEL, FLECK e MURRAY, 1992). As respostas hemodinâmicas variam conforme a intensidade do esforço. Em exercícios realizados com cargas leves verifica-se aumento da freqüência cardíaca (FC) e da pressão arterial sistólica (PAS), enquanto que, quando utilizadas cargas altas também há um aumento da pressão arterial diastólica (FORJAZ, REZK e CARDOSO, 2005).
Objetivo:
Comparar as respostas de freqüência cardíaca (FC) e pressão arterial (PA) antes, durante e após o exercício físico.