Fisioterapia uroginecologica
A fisioterapia urogineológica era uma área pouco estudada pela fisioterapia a alguns anos, mas que está ganhando bastante espaço ultimamente. É aconselhada para mulheres, homens e crianças que têm disfunções uroginecológicas, ou seja, do assoalho pélvico, do trato urinário inferior e do final do sistema digestivo (intestino).
Ao primeiro olhar imagina-se que essa especialização trata, previne, contribui para as disfunções sexuais, e este pensamento está certo, porém vai, além disso, trata desde uma incontinência urinária até uma constipação intestinal, bexiga hiperativa, prolapsos, disfunções do assoalho pélvico, pré e pós-operatório de cirurgias ginecológicas, gestação e pós-parto, e com os exercícios específicos para cada caso podem-se tratar todas essas complicações urológicas e da saúde da mulher.
Um dos focos nessa área, sem duvidas, é a sexualidade. Esse assunto começou a ser estudado a partir da compreensão da musculatura do períneo em 1948, ou seja, é um conhecimento bem recente. Para a Organização Mundial da Saúde, a felicidade sexual é uma condição essencial da condição de saúde. Os músculos do assoalho pélvico formam uma estrutura de sustentação pélvica que exercem um importante papel na sexualidade. A fraqueza desta musculatura pode prejudicar a função sexual, induzindo a problemas emocionais e na qualidade de vida.
Através dos exercícios desta musculatura, que vem demonstrando resultados admiráveis na obtenção do prazer sexual, a fisioterapia vem ganhando destaque nesse campo. Uma avaliação é feita para cada paciente, tanto homens como mulheres, para se medir a força muscular do assoalho pélvico, realizados atrás de toque bidigital, cones vaginais ou anais, perineômetro, e biofeedback. As disfunções sexuais masculinas tratadas são ejaculação precoce, disfunção erétil e priapismo, entre outras complicações. Já as femininas são frigidez, vaginismo e dores nas relações sexuais.
O biofeedback é um