Fisioterapia na paralisia cerebral do tipo diplegia espástica
Introdução
Esse trabalho tem como objetivo demonstrar a importância do tratamento fisioterapêutico em pacientes com Encefalopatia Crônica da Infância (ECI) do tipo Diplegia Espástica, apontando suas causas e conceitos para melhor entendimento e compreensão desta patologia.
A ECI é caracterizada por uma alteração dos movimentos controlados ou posturais dos pacientes, que aparecem logo cedo, sendo secundária a uma lesão, danificação ou disfunção do sistema nervoso central (SNC), que não é reconhecida como resultado de uma doença cerebral progressiva ou degenerativa. O evento lesivo pode ocorrer nos períodos pré, peri e pós natal.
A caracterização da ECI como diplegia espástica se dá, primeiramente, em relação ao comprometimento do membros, consoante ao tipo de tônus encontrado no paciente acometido.
O tratamento para esse tipo de lesão é baseado no desenvolvimento da criança normal, ou seja, será o ponto de partida sobre o qual o desenvolvimento anormal deverá ser avaliado. O sucesso do tratamento vai depender de uma aderência estrita aos estágios de desenvolvimento normal da criança com paralisia cerebral mostrará variações adicionais em virtude das dificuldades neurológicas e mecânicas.
A abordagem fisioterapêutica tem como finalidade preparar a criança para uma função, manter ou aprimorar as já existentes, atuando sempre de forma a adequar espasticidade, levando a criança o mais próximo do padrão de desenvolvimento motor normal.
DIPLEGIA ESPÁSTICA
1) CONCEITO
A Diplegia Espástica recebe esse nome porque sua forma pode se desenvolver afetando os quatro membros (superiores e inferiores), tendo maior comprometimento dos membros inferiores. Isso devido a lesão atingir principalmente a porção do trato piramidal responsável pelos movimentos das pernas, localizada em uma área mais próxima dos ventrículos.
Essa forma de lesão espástica é derivada da qualidade do tônus que se sujeita os