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Anna Isabel Pinheiro do Carmo
E-mails: anaisadocarmo@click21.com.br ouanaisadocarmo@ig.com.br | Acadêmica do 8º período da Faculdade Salesiana de Vitória - ES. | | HIDROTERAPIA APLICADA À PARALISIA CEREBRAL ESPÁSTICA | | 1) HIDROTERAPIA APLICADA À PARALISIA CEREBRAL ESPÁSTICA
1.1 INTRODUÇÃO
A Paralisia Cerebral afeta os movimentos e a postura e é causada por uma lesão cerebral fixa, não progressiva, que ocorre antes, durante, ou depois do nascimento. O dano cerebral numa Paralisia Cerebral não é reversível, produzindo incapacidade física pelo resto da vida.
A Paralisia Cerebral classifica-se como:
* Atáxica (1% dos casos) na qual ocorre hipotonia e incapacidade motora;
* Atetóide (20% dos casos), onde ocorre hipotonia na primeira infância. O sinal diagnóstico precoce é a postura anormal da mão quando a criança tenta atingir um objeto. Há presença de movimentos involuntários anormais;
* Espástica (75% dos casos) e na qual daremos ênfase, ocorre hipertonicidade, hiperreflexia e persistência anormal dos reflexos neonatais, pernas em tesoura, posturas anormais dos membros e contraturas, dificuldade de deglutição e salivação excessiva (Monteggia, 2003).
Apesar do notável avanço médico, a incidência da Paralisia Cerebral não está diminuindo, sendo que 1, em cada 500 crianças, é afetada pela enfermidade.
O tratamento da Paralisia Cerebral varia com a idade do paciente e há muitas opções disponíveis, em certos casos são necessários tratamentos cirúrgicos (na área de ortopedia), uso de medicamentos (relaxantes musculares) e de aparelhos ortopédicos.
Apesar de sua incidência não estar diminuindo, o reconhecimento da paralisia cerebral e a intervenção terapêutica precoce têm mostrado bons resultados na melhora das competências motoras, cognitiva e social, facilitando a adaptação da família à deficiência da criança. Baseados nestes resultados,