Fisioterapia em grupos de convivência em mulheres idosas.
Santa Cruz do Sul - RS
Francine Letiele Bulsing*
Kênia Fernandes de Oliveira*
Luana Maria Kilian da Rosa*
Lunara da Fonseca*
Silvia Virginia Coutinho Areosa**
Resumo
Introdução
O presente artigo buscou saber qual é a influência dos grupos de convivência para a terceira idade no município de Santa Cruz do Sul, visando entender os benefícios que os grupos de convivência trazem para as mulheres.
Para isso, foram entrevistadas 39 mulheres acima de sessenta anos, as quais responderam a um questionário. Identificamos que o grupo de convivência possibilita uma ressocialização, aumentando o grupo de amizades; beneficia a auto-estima da mulher, dando um novo sentido para a vida daquela que antes se sentia sozinha e sem muitas expectativas. Segundo Beauvoir (1990), o envelhecimento da população é um fator incontestável em todo mundo. É uma fase em que o idoso pode se entregar à vida com mais alegria, porque já não possui a preocupação com o trabalho.
De acordo com Motta (apud FRAIMAN, 1994), o estereótipo dominante na cultura brasileira rotula a mulher ao entrar na velhice como “velha”. Existe a
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Acadêmicas de Psicologia da Unisc.
** Docente do departamento de Psicologia da Unisc, mestra em Psicologia Social e da Personalidade, doutoranda em
Serviço Social pela PUCRS.
Palavras-chave: Auto-estima. Grupos de conivência. Mulheres idosas.
Recebido em jul. 2006 e avaliado em dez. 2006
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RBCEH, Passo Fundo, v. 4, n. 1, p. 11-17, jan./jun. 2007
sexualidade da velhice, que se relaciona não apenas às relações homem/mulher, mas também às mais banais manifestações de feminilidade, através, por exemplo, de alguns elementos simbólicos que revelam atributos femininos em nossa cultura, como vaidade, preocupação com a beleza, conduta jovial.
Zonabend (apud FRAIMAN, 1994), numa análise sobre um clube de lazer para terceira