Mito da Caverna

INTRODUÇÃO
Este trabalho vai comentar aspectos concernentes ao Mito da Caverna de Platão, o famoso Livro VII de A República e a sua provável importância política em relação à concepção dos autores.
Antes de comentarmos a importância da obra de Platão em relação à política Ateniense, vamos referenciar este complexo cenário político que se desenhava na mente de Platão.
Platão Nasceu entre a o fim dos ditos “tempos áureos” da Democracia ateniense e a dominação da cidade-estado pela Macedônia, sendo que ele irá viver sua vida no fim do período helênico. Vamos entender o que Platão pensa a respeito da política de seu tempo:
“Desse modo Platão, se Platão em geral manifesta desapreço pelos políticos de seu tempo, ele o faz como alguém que viveu nos bastidores das encenações políticas desde a infância. Suas criticas a democracia ateniense propunham um conhecimento direto das manobras políticas e seus verdadeiros motivos.” (PLATÃO, Coleção Pensadores, trad. Editora nova cultural, 5º Edição, 1991).
Platão viveu em uma Atenas, que havia passado por uma condução política autoritária, a chamada época dos “Trinta tiranos”. Ao fim de que com o estabelecimento de práticas emblemáticas dos atenienses, como a isegoria, a prática do direito de oratória nas Assembléias públicas, onde se debatia a Política. Dado isso, a democracia Ateniense, segundo a fonte citada no texto acima, retirado da Coleção Pensadores, era uma oligarquia onde podia falar com esperanças de ser ouvido àquele que soubesse fazer bom uso da retórica e tivesse tato para o ato e ainda assim, não bastava somente falar, era necessário ter apoio para que sua argumentação fosse alvo de debate, ou seja, a critica de Platão está em relação ao principio norteador dos Políticos, não visando a Política em si ao falar, não visando à essência da argumentação, mas tão somente sua forma e ainda, o processo de debate não era cunhado na natureza da política, mas nas relações pessoais entre os políticos.
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