Fisiopatologia das Estrias
Cursosuperior de tecnologia em estética e cosmetica
Trabalho de Fisiopatologia das Estrias
Discente: Ednara Nóbrega de Andrade Dantas
Docente: Profa.Dr. Karina Pontin Mamede
ribeirao Preto
2014
Fisiopatologia das ESTRIAS
Segundo Maio (2004) define-se pele como um tecido de origem endotérmico, constituído por três camadas distintas; epiderme, derme, hipoderme, que constituem barreiras contra agressões exógenas e impede a passagem de agua e proteínas para o meio exterior, para qual age como um órgão sensorial e participa do sistema imunológico.
Dentre essas camadas, derme é a camada mais complexa, composta de tecido conjuntivo, fibras elásticas e proteína fibrosas, cuja principal função é sustentar, dá força e elasticidade a pele (NOGUEIRA, 2007). Além destas estruturas, também são encontrados células de defesa como macrófagos que auxiliam na regeneração dos tecidos e também células adiposas (GRANJEIRO, et al; 2007).
De acordo com Guirro e Guirro, (2004) as estrias são atrofias cutâneas adquiridas, benignas, de aspecto estético desagradável e que podem causar distúrbios emocionais importantes. Possuem várias outras denominações decorrentes de diferentes idiomas, prováveis etiologias e aspecto macroscópico da pele: vergetures, atrophoderme, strieé, macules atrophiques lineaires, striae distensae, stretch marks, striaealbicantes. O interesse pelo estudo científico das estrias iniciou-se há muitos anos. Ha relatos do ano de 1773, em que Roederer fez o primeiro estudo clínico em gestantes. Em 1989, Troisier e Menetrier, descreveram as estrias como uma doença inócua e desfigurante. Em 1984 Unna levantou a hipótese de que fatores endógenos pudessem influenciar as fibras elásticas do tecido conjuntivo. Em 1936, Nardelli propôs a denominação “estrias atróficas”. Desde então, inúmeras teorias etiológicas e formas de tratamento têm sido propostas. Não