fisiopatologia da colera
Os vibriões coléricos que é a bactéria causadora da cólera, penetra no organismo humano pela boca. Eles passam pela primeira linha de defesa do nosso organismo que é a acidez gástrica e localiza-se no intestino delgado, cujo meio alcalino (acido) favorece a sua proliferação. Posteriormente ele se espalha em abundancia a liberação de uma oxitocina (um hormônio que tem a função de promover contrações musculares; essa oxitocina ataca as células da mucosa intestinal e faz com que secrete grande quantidade de liquido isotônico. Quando o V. Choleral alcança a mucosa intestino delgado (duodeno e jejuno) os vibriões adere a borda das células epiteliais aderindo-se a ele, logo, ela produz uma enterotoxina (toxina produzida nos órgãos intestinais que causam intoxicações alimentares) ela é formada por 2 subunidades (espécie de divisões) a subunidade B une-se ao gangliosidio GM1 (que é uma substancia receptora presente nas células do epitélio intestinal) e as ligações sulfidrila (que mantem unidas as subunidades A e B) se rompem e a subunidade A penetra através da parede celular e atingi o interior do enterócito (célula epitelial da camada superficial do intestino delgado e intestino grosso) e ativa a enzima adenilciclase que funciona como mensageiro secundário, desencadeando varias reações, como diarreia e a desidratação e, por ser pobre em proteína e rico em NA+ (sódio), faz o individuo ter essa reação.
Como o sódio (NA+) é preservado e permite a reabsorvição) do sódio, explica a eficiência da reidratação oral no tratamento.
A perda de eletrólitos e líquidos da circulação e espações intercelulares são consideráveis e pode ser fatal se não corrigido a tempo. Com o tratamento adequado e rápido dos líquidos e eletrólitos, em quantidade equivalente as perdas. Todas as alterações físicas e bioquímicas desaparecem em curto prazo, porem, se demorar no tratamento pode se levar ao quadro para 2 outras graves alterações fisiopatológicas: a