Fisiopatologia 2
De
Fisiopatologia II
Universidade Estácio de Sá SC
Nome(s):. Diana Tomasi Alves e Mayara Antunes.
Tema(s):. 2- Situações Críticas: sepse, trauma e pós-cirúrgico
Introdução:
Os traumatismos causados por acidentes com veículos, tiros, facadas, quedas e queimaduras são as principais causas de morte e incapacidade, são a quinta principal causa de mortes depois das doenças do coração, câncer, acidente vascular encefálico e doenças respiratórias crônicas inferiores.
Os ferimentos resultam em alterações metabólicas profundas que têm início no momento em que acontecem e que persistem até que sua cura e recuperação estejam concluídas, se o evento envolve sepse (infecção), trauma, queimaduras ou cirurgia, a resposta sistêmica é ativada. As mudanças fisiológicas e metabólicas que se seguem podem provocar choques e outros resultados negativos ( anexo 1 – consequências neuroendócrinas e metabólicas da lesão), em parte, as respostas estão relacionadas com a idade do paciente, estado de saúde prévio, doenças preexistentes, tipo de infecção e presença de síndrome da multidisfunção orgânica (MAHAN; ESCOTT-STUMP; RAYMOND, 2012. 884 p.). A resposta do organismo a esse hipermetabolismo causado pelo estresse da fratura, do trauma, da cirurgia e da possível sepse, envolve muitas vias metabólicas, o resultado é o catabolismo acelerado do corpo magro ou da massa esquelética, o que clinicamente resulta em equilíbrio nitrogenado negativo e desgaste muscular. A resposta envolve, caracteristicamente, tanto a fase de choque e como a de fluxo. A fase de choque, que ocorre imediatamente após a lesão física é associada a hipovolemia, choque e hipóxia tissular. Em geral, ocorrem nessa fase diminuição do débito cardíaco e queda de consumo de oxigênio e da temperatura corporal. Os níveis de insulina caem como resposta direta ao aumento do glucagon, mais provavelmente como um sinal do aumento da produção hepática de glicose, sendo assim, a magnitude da