fisiologia
Como o risco de derrame cerebral e infarto agudo do miocárdio é contínuo com a pressão arterial elevada, um valor baixo de pressão na ausência de sintomas, não só é normal, como é desejado.
Se uma pessoa tem pressão arterial de 90/60 mmHg, sem ter sintomas, isto não é hipotensão arterial.
Se uma pessoa tem tonturas quando a pressão cai a 110/65 e não tem quando a pressão é mais alta, isto é hipotensão arterial.
Devemos prestar muita atenção, pois na maioria dos casos os sintomas de hipotensão ou hipertensão arterial são os mesmos, levando ao paciente ter impressão errada e as vezes se auto medicando sem ao menos ter aferido a pressão arterial .
Quedas de pressão podem acontecer em situações que favorecem a perda do controle do fluxo de sangue e a hipovolêmica, ou seja, a diminuição da quantidade de sangue no corpo. Desidratação, jejum prolongado, uso excessivo de medicações contra a hipertensão, de diuréticos e de remédios para emagrecer, entre outros, podem ser os responsáveis por essa condição. Da mesma forma, nos dias de calor, a tendência é diminuírem os níveis de pressão, porque as artérias ficam mais dilatadas e o sangue não precisa exercer muita força para circular.
A única forma da hipotensão causar infarto é a pessoa sangrar tanto que não tem sangue para transportar oxigênio ao músculo cardíaco.
O que algumas pessoas ficam repetindo é que uma baixa pressão de pulso, ou seja, ou seja, pouca diferença entre a pressão arterial sistólica (máxima) e diastólica (mínima) facilitaria a isquemia cardíaca, ou seja, a falta de sangue e oxigênio para nutrir o músculo do coração. Isso é baseado num argumento que faz sentido, mas na prática o argumento foi invalidado décadas atrás quando se mostrou que, quanto maior a