Fisiologia
Nova Friburgo
2012
A hipertensão é a doença cardiovascular mais comum. Em uma pesquisa realizada em 2000, foi constatada a presença de hipertensão em 28% dos adultos norte-americanos. Os pacientes nos quais não são possíveis identificar nenhuma causa especifica para a hipertensão são considerados portadores de hipertensão essencial ou primária. Esse tipo é responsável em 95% dos casos de pressão alta e é causada por múltiplos fatores genéticos e de hábitos de vida. Um dos mecanismos responsáveis pela elevação da pressão arterial nesse tipo de hipertensão é o aumento de absorção de sal pelos rins e perda de elasticidade das artérias. A prevalência varia de acordo com a idade, raça, educação, tabagismo, hiperlipidemia, diabetes, estresse, fatores ambientais e dietéticos, hereditariedade, obesidade, consumo de álcool, colesterol alto, sedentarismo e anticoncepcionais orais (que costumam aumentar a pressão arterial de modo discreto, porém em mulheres fumantes com mais de 25 anos podem levar a hipertensão). Todos esses fatores aumentam as chances de um individuo apresentar pressão alta. Temos também a hipertensão arterial secundária que tem a causa claramente estabelecida e bem definida. Varias doenças podem causar esse tipo de hipertensão, porém juntas representam apenas 5% dos casos, mas diferente da primária que se agrava progressivamente, a secundária costuma ter inicio de forma inesperada. O rim é o principal controlador de água e sódio no corpo e as doenças renais são causas comuns desse tipo de hipertensão. Algumas doenças possivelmente causadoras de hipertensão secundária são: Doenças da tireóide, insuficiência renal crônica, glomerulonefrite, rins policisticos, síndrome de Cushing, esclerose da artéria renal, apneia obstrutiva do