Fisiologia
CURSO DE PSICOLOGIA
BRUNA ALANNA MIRANDA SPINDOLA
MARIA DE JESUS LEAL
MARIA MARCIA BARBOSA
MARIA ESTER DE ABREU E SILVA
SARAH NOARAH DOS SANTOS SOARES
FISIOLOGIA E NEUROFISIOLOGIA
TERESINA (PI)
2011
BRUNA ALANNA MIRANDA SPINDOLA
MARIA DE JESUS LEAL
MARIA MARCIA BARBOSA
MARIA ESTER DE ABREU E SILVA
SARAH NOARAH DOS SANTOS SOARES
FISIOLOGIA E NEUROFISIOLOGIA
Trabalho apresentado à disciplina de Fisiologia, como requisito parcial para a obtenção da segunda nota.
PROFESSORA ORIENTADORA:
ANDRIANA NUNES PINHEIRO
TERESINA (PI)
2011
craving (ou fissura) pode ser definido como um intenso desejo de utilizar uma específica substância, o qual engloba também, para alguns autores, a intenção de realizar esse desejo, a antecipação dos efeitos reforçadores associados ao uso e o alívio do afeto negativo e dos sintomas relacionados à abstinência1,2. O craving deve ser considerado uma variável importante a ser observada no tratamento da dependência química, pois deixa o dependente vulnerável ao abuso de drogas e pode levá-lo à recaída e ao abandono terapêutico, mesmo diante da vontade convicta de manter-se abstinente e/ou depois de grandes períodos de abstinência1,2. No caso específico da dependência de crack, o craving é descrito como incontrolável pelos usuários, levando-os, em sua maioria, ao uso compulsivo, com padrão diário de consumo e por até nove dias contínuos, sendo só finalizado quando é atingido o esgotamento físico, psíquico e/ou financeiro3. Diante dessa realidade, o manejo do craving adquire grande importância para a eficácia do tratamento de dependentes de crack. pode ser desencadeado pelo que se denominam gatilhos - situações, imagens, sons, odores -, que são sugestões cognitivas internas ou ambientais pareadas ao uso da droga4. Esse fenômeno acontece com o uso repetido, quando os estímulos relacionados à droga passam a integrar uma rede associativa armazenada na memória5. Como consequência, os circuitos