fisiologia - estomago
(1) armazenamento de grandes quantidades de alimento até que ele possa ser processado no estômago, duodeno;
(2) misturar esse alimento com secreções gástricas até formar uma mistura semilíquida denominada quimo;
(3) esvaziar lentamente o quimo do estômago para o intestino delgado, a uma vazão compatível com a digestão e absorção adequadas pelo intestino delgado.
1) A Função de Armazenagem do Estômago: À medida que o alimento entra no estômago formam-se círculos concêntrico na porção oral. Normalmente, quando o alimento distende o estômago (um reflexo vagovagal, do estômago para o tronco encefálico e deste de volta para o estômago), reduz o tônus da parede muscular do corpo do estômago de maneira que essa se distende, acomodando mais e mais alimento.
2) Mistura e Propulsão do Alimento no Estômago: Enquanto o alimento estiver no estômago, ondas constritivas peristálticas fracas (ondas de mistura), iniciam-se nas porções média e superior da parede estomacal e movem-se na direção do antro. Essas ondas são desencadeadas pelo ritmo elétrico básico (ondas elétricas lentas que ocorrem espontaneamente na parede gástrica). À medida que as ondas constritivas progridem do corpo para o antro, ganham intensidade, algumas tornam-se extremamente intensas e fornecem um poderoso potencial de ação peristáltico formando anéis constritivos (função-mistura dos conteúdos estomacais) que forçam os conteúdos antrais, sob uma pressão cada vez maior, na direção do piloro. À medida que cada onda chega ao piloro, o próprio músculo pilórico muitas vezes se contrai, o que impede ainda mais o esvaziamento. Portanto, grande parte dos conteúdos antrais premidos pelo anél peristáltico é ejetada de volta; assim, o movimento do anél constritivo peristáltico, combinado com a ação de ejeção retrógrada, denominada retropulsão, é um mecanismo de mistura extremamente importante no estômago.