Fisiologia do Exercicio
01– Como é o metabolismo de proteínas durante o exercício físico?
O treinamento de endurance (a capacidade de manutenção de um determinado esforço pelo maior intervalo de tempo possível), os músculos parecem aumentar a capacidade de oxidação da leucina e de outros aminoácidos de cadeia ramificada. Assim esse treinamento pode aumentar a capacidade que o músculo tem de retirar energia da proteína de modo semelhante ao da utilização da gordura, outro meio possível de economizar carboidratos, como glicose sanguínea e glicogênio muscular.
Além disso, ao se exercitar a uma carga de trabalho padrão antes e depois do treinamento, este também pode reduzir a produção ou acúmulo de amônia, um subproduto do nitrogênio resultante do catabolismo (degradação) de proteína
02 - Como é o metabolismo de Carboidratos durante o exercício físico?
Nas fases iniciais do exercício de intensidade progressiva a demanda energética é satisfatoriamente suprida por mecanismos oxidativos (ciclo de Krebs e fosforilação oxidativa), através da degradação preferencial de ácidos graxos. Com o aumento da intensidade do exercício a oxidação de ácidos graxos em relação à oxidação do glicogênio diminui progressivamente, inibida principalmente pelo maior fluxo de substratos através da via glicogenolítica / glicolítica e aumento da atividade da enzima piruvato desidrogenase. Após a transição exercício moderado - intensa demanda energética passa a ser suprida predominantemente pela glicogenólise hepática / muscular e glicólise muscular (SKINNER, 1998), com subseqüente acúmulo muscular e sanguíneo de lactato e íons H+. A alteração do pH intramuscular afeta a atividade das enzimas fosforilase e fosfofrutoquinase, em conseqüência, diminui a produção de energia pela via glicolítica gerando fadiga , Entretanto, parte da energia derivada da oxidação de glicogênio / glicose resulta do transporte de equivalentes reduzidos à mitocôndria, por meio de sistemas de