Fisiologia do cabelo
Desde 2007 tem se estudado a morfologia e fisiologia da fibra capilar. A caracterização das ligações lipídicas covalentes foi identificada.
Embora ainda haja muito a ser descoberto sobre os mecanismos de ação dos produtos destinados a alterar o formato da fibra capilar, observa-se crescimento vertiginoso da aplicação de substâncias fortemente ácidas sobre os cabelos. A adesão em massa dos consumidores à esses tratamentos levou a formação de uma nova espécie de conformação queratinizada que ainda necessita ser decifrada. Porém, surgiu uma nova estrutura, que é deformada, rígida, fortemente queratinizada, coma ausência de células cuticulares. Essa é a estrutura dos cabelos do século 21. Morfologia e Macroestrutura Capilar
O cabelo cresce partindo de cavidades, chamadas folículos, que se estendem da derme para a epiderme e para a superfície da pele. As subestruturas do cabelo são formadas por processos de diferenciação celular no sentido radial, de fora para dentro da fibra, que duram até o fio chegar na epiderme, ou seja, cessam quando o cabelo não sofre mais alterações biológicas depois de ter saído do couro cabeludo.
O cabelo é composto basicamente de queratina, uma proteína caracterizada pelo alto conteúdo de enxofre derivado da cistina. Essa proteína forma uma rede de ligações cruzadas através de pontes dissulfídicas, o que confere ao cabelo certa resistência mecânica e química. Sendo assim, muitas estruturas morfológicas do cabelo têm características químicas e físicas variadas por causa do conteúdo de pontes de enxofre.
Quimicamente, cerca de 80%, em massa, do cabelo consiste em queratina. Os outros 20% são componentes minoritários, denominados não queratinosos.
Não há diferenças significativas entre a composição de aminoácidos presentes na fibra capilar das diferentes etnias. O fator preponderante que determina