Fisiologia da Fome

Fisiologia da fome
O primeiro sinal da fome são as contrações gástricas, popularmente conhecidas como estômago roncando. Porém as mesmas não são responsáveis pela sensação de fome nem regulam o quanto de alimento deve ser ingerido. Fome é sensação que se sente quando o organismo sente falta nutricional. A fome é a manifestação da ausência de calorias no corpo.
Existem dois tipos de fome, a física e a emocional. A fome física é a fome fisiológica, está relacionada à necessidade de reabastecimento nutricional e calórico. Já a fome emocional ou psicológica não tem relação com suporte da vida. Nela ingerimos alimentos mesmo quando atingimos a saciedade.
A fome é regulada no hipotálamo. O hipotálamo é a parte cerebral que se liga ao sistema nervoso e endócrino e sintetiza a secreção de neuro hormônios. Ele controla a temperatura corporal, o apetite e o balanço de água no corpo e ainda é o centro da expressão emocional e do comportamento sexual. A resposta do hipotálamo varia de acordo com os estímulos externos, seja pela visão ou olfação do alimento. O hipotálamo pode ser dividido em três colunas longitudinais: Periventricular, medial e lateral. Ele regula a ingestão de alimentos através de dois centros, o centro da fome (lateral) e o centro da saciedade (ventro-medial).
Paralelamente aos hormônios que regulam o metabolismo e a sensação de fome a longo prazo, existem hormônios que controlam o apetite no dia a dia. A colecistoquinina (CCK) é uma proteína produzida pelo intestino e liberada na corrente sanguínea e está relacionada à sensação de saciedade. A grelina é o hormônio estimulador do apetite no dia a dia. Os níveis desse hormônio aumentam de uma a duas horas antes das principais refeições do dia. Para controlar os efeitos da grelina a chegada de alimentos no intestino libera o hormônio PYY.
Quando existe a carência alimentar o organismo busca fontes de energia no tecido adiposo. As células capturam e absorvem a glicose e os carboidratos, os usando para