Fisiologia da diabetes
O pâncreas é o órgão responsável pela produção do hormônio denominado insulina. Este hormônio é responsável pela regulagem da glicemia (nível de glicose no sangue). Para que as células das diversas partes do corpo humano possam realizar o processo de respiração aeróbica, é necessário que a glicose esteja presente na célula. Portanto, as células possuem receptores de insulina que, quando acionados "abrem" a membrana celular para a entrada da glicose presente na circulação sanguínea. Uma falha na produção de insulina resulta em altos níveis de glicose no sangue, já que esta última não é devidamente dirigida ao interior das células. Visando manter a glicemia constante, o pâncreas também produz outro hormônio antagônico à insulina, denominado glucagon. Ou seja, quando ocorre um déficit de glicemia, mais glucagon é secretado visando restabelecer o nível de glicose na circulação. Por causa dessa anormalidade os pacientes diabéticos têm maior propensão em desenvolver hipertensão, arteriosclerose, doenças oculares, doenças renais, e devem principalmente estar atento a feridas não cicatrizantes em extremidades do corpo (pés, pernas, e mãos) que podem levar à amputação do membro.
DESENVOLVIMENTO
O diabetes compreende um grupo de enfermidades caracterizadas por níveis elevados de glicose no sangue (hiperglicemia). Os sintomas mais comuns são: secreção excessiva de urina (poliúria), sede (polidpsia) e fome (polifagia) intensas. O diabetes pode ser classificado em o diabetes mellitus tipo 1, anteriormente denominado de diabetes mellitus dependente de insulina (IDDM), é mais freqüente em crianças e adolescente, embora possa ocorrer em adultos, tendo sua prevalência em torno de 1 para cada 20 pessoas diabéticas são portadoras da diabetes tipo 1. O diabetes tipo 1, se caracteriza por um déficit de insulina, devido à destruição das células beta do pâncreas por processos auto-imunes ou idiopáticos, sendo