Fisica
Vamos supor que se eleve a temperatura de um sólido, como uma esfera de aço, por exemplo. Os átomos do aço começam a vibrar com amplitude cada vez maior e, consequentemente, aumenta a distância entre eles.
Esse simples fato faz com que as dimensões do sólido se alterem e o corpo aumente de tamanho.
Quando um corpo amplia suas dimensões devido ao aumento de sua temperatura, dizemos que ele sofreu uma dilatação térmica.
Por outro lado, um corpo que tiver sua temperatura diminuída apresentará uma diminuição da distância entre os seus átomos: a esse fenômeno chamamos contração térmica.
Essa dilatação ou contração pode ser:
a) Linear ou unidimensional: quando levamos em conta apenas a variação do comprimento de um objeto.
b) Superficial ou bidimensional: quando levamos em conta a variação da área (superfície) de um objeto.
c) Volumétrica ou tridimensional: quando levamos em conta a variação do volume de um corpo.
Exemplos interessantes (caso o Marcos cobre, já sabemos, porém, dar pouca ênfase aqui) Deve-se deixar um espaço livre entre dois trilhos sucessivos de uma ferrovia para permitir livre dilatação ou contração quando a temperatura variar, caso contrário ocorrerá uma deformação dos trilhos.
Para que a dilatação de uma ponte se faça livremente, ela é apoiada sobre rolos ou emprega-se as chamadas juntas de dilatação
Dilatação linear
É aquela na qual predomina a variação em uma única dimensão, ou seja, no comprimento, largura ou altura do corpo.
Imagine uma barra metálica de comprimento inicial L0 e temperatura θ0.
— Se aquecermos esta barra até que a mesma sofra um variação de temperatura Δθ, notaremos que seu comprimento