FISICA
Ao iniciar o seu governo, Getúlio sente as primeiras dificuldades encontradas em não ter uma bancada totalmente favorável no Congresso que apoiasse os seus atos nacionalistas.
A construção da Petrobrás, com apoio popular, após a Campanha “O Petróleo é nosso”, faz com que a rivalidade entre o presidente e o Congresso aumentassem, já que essa decisão ia contra os setores empresariais - a indústria nascida era totalmente estatal. Além disso, com ações cada vez mais independentes, como o aumento em 100% do salário mínimo em 1954, as críticas dos adversários continuavam a aumentar, de modo particular, vindas de setores da UDN, lideradas pelo jornalista Carlos Lacerda, declarado opositor de Vargas.
O fato culminante da crise que antecede o suícidio do presidente acontece em agosto de 1954. Na madrugada do dia 05, o jornalista Carlos Lacerda sofre um atentado, no qual sai ferido e um Marechal da Aeronáutica, Rubens Vaz, é assassinado.
Após uma investigação, chega-se ao mandante do crime que era o chefe da guarda-pessoal do presidente, um ex-policial, chamado Gregório Fortunato. Esse crime, chamado de atentado da Rua Toneleros, é decisivo para que a campanha contra Vargas aumentasse e ganhasse mais adeptos no Brasil.
Diante disso, o presidente começa a ser pressionado por políticos, pelos militares, pelos setores empresariais. O vice-presidente,Café Filho, une-se aos opositores para fazer com que Vargas renunciasse o cargo.
Mas, na madrugada do dia 24 de agosto, Vargas toma a decisão que mudaria totalmente o rumo de sua trajetória na história do Brasil. Sozinho, em seu quarto, no Palácio do Catete, Vargas toma uma arma e dispara contra o próprio peito.
Sobre o fato, sua filha, Alzira Vargas diz: “Eu saí correndo feito uma doida e me joguei sobre o corpo dele. Ele ainda estava vivo e eu