Formação econômica do Pernambuco colonial: determinismo marxista ou prosperidade econômica?
FREYRE, Gilberto. Casa Grande e Senzala. Rio de Janeiro: José Olympio, 1977.
FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Editora Nacional, 2009.
GALVÂO. Olimpio José de A. A economia de Pernambuco: da longa estagnação a um novo ciclo de crescimento sustentado. Pernambuco: ENPECON, 2012.
HOLANDA, Sérgio Buarque. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
PRADO JUNIOR, Caio. História econômica do Brasil. São Paulo: Brasilense, 1998.
É comum aos historiadores, em especial aqueles vinculados ideologicamente ao marxismo, se utilizarem eminentemente de categorias econômicas para explicar o desenvolvimento ou subdesenvolvimento de algumas regiões no mundo atual. Sendo assim, enquanto colonizado a partir de uma estrutura voltada para a exploração monocultora da cana de açúcar, a análise que fazem de Pernambuco muitas vezes é de uma região em constante dificuldade econômica e cujas previsões de futuro são as mais adversas. Até que ponto, no entanto, o tipo de colonização empreendida pelos portugueses na região pode determinar as condições atuais de desenvolvimento desse estado? Afinal, quais as reais perspectivas de crescimento para a região? Para proceder a uma análise consistente das questões que se propõe, é necessário, portanto, discutir o processo de formação econômica da capitania de Pernambuco no período colonial. Dessa forma, poderemos verificar quais elementos desse período ainda estão presentes nos dias atuais e quais são aqueles que já foram superados, em razão de circunstâncias históricas e sociais. Só assim conseguiremos nos aproximar de uma possível reconstrução da história pernambucana que nos permita desvendar até que ponto o tipo de colonização estabelecido pelos portugueses repercute na sociedade atual para, então, vislumbrar algumas possibilidades para o futuro. Para o historiador Caio