Formação econômica do Pernambuco colonial: determinismo marxista ou prosperidade econômica?

2236 palavras 9 páginas
Tema 10 Formação econômica do Pernambuco colonial: determinismo marxista ou prosperidade econômica?

FREYRE, Gilberto. Casa Grande e Senzala. Rio de Janeiro: José Olympio, 1977.

FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Editora Nacional, 2009.

GALVÂO. Olimpio José de A. A economia de Pernambuco: da longa estagnação a um novo ciclo de crescimento sustentado. Pernambuco: ENPECON, 2012.

HOLANDA, Sérgio Buarque. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

PRADO JUNIOR, Caio. História econômica do Brasil. São Paulo: Brasilense, 1998.

É comum aos historiadores, em especial aqueles vinculados ideologicamente ao marxismo, se utilizarem eminentemente de categorias econômicas para explicar o desenvolvimento ou subdesenvolvimento de algumas regiões no mundo atual. Sendo assim, enquanto colonizado a partir de uma estrutura voltada para a exploração monocultora da cana de açúcar, a análise que fazem de Pernambuco muitas vezes é de uma região em constante dificuldade econômica e cujas previsões de futuro são as mais adversas. Até que ponto, no entanto, o tipo de colonização empreendida pelos portugueses na região pode determinar as condições atuais de desenvolvimento desse estado? Afinal, quais as reais perspectivas de crescimento para a região? Para proceder a uma análise consistente das questões que se propõe, é necessário, portanto, discutir o processo de formação econômica da capitania de Pernambuco no período colonial. Dessa forma, poderemos verificar quais elementos desse período ainda estão presentes nos dias atuais e quais são aqueles que já foram superados, em razão de circunstâncias históricas e sociais. Só assim conseguiremos nos aproximar de uma possível reconstrução da história pernambucana que nos permita desvendar até que ponto o tipo de colonização estabelecido pelos portugueses repercute na sociedade atual para, então, vislumbrar algumas possibilidades para o futuro. Para o historiador Caio

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