fisica
Nesta entrevista concedida às professoras Angelina Teixeira Peralva e Marilia Pontes Sposito, ele comenta sua experiência como professor de uma escola de periferia, na França. Antes de decidir lecionar por um ano letivo, Dubet nunca tinha entrado em sala de aula como professor de curso regular e acreditava que os testemunhos de professores quanto à profissão eram um tanto quanto “dramática”.
É interesssante verificar que, mesmo em escolas da França (país avançado em seu sistema escolar), existem dificuldades semelhantes aos testemunhos de professores brasileiros. Dubet diz que os “alunos não estão ‘naturalmente’ dispostos a fazer o papel de aluno” e que devem ser constantemente ocupados para que se possa obter algum resultados das aulas.
O acadêmico revela que, ao se deparar com a situaçãoemq ue sua turma se encontrava, teve que fazer um “golpe de estado”; ou seja, aterrorizar a classe para que os alunos se comportassem e dessem algum resultado. Além disso, ele faz reflexões sobre o programa escolar. Para ele a idealização de um aluno médio acaba resultando num programa ineficaz para todos os alunos, pois torna-se irrealizável e abstrato.
As reflexões de Dubet são extremamente interessantes e importantes, pois além refletir sobre sua expriência como indivíduo na escola onde trabalhou, ele comenta sobre o papel sociabilizador da escola, a relação aluno-professor-aprendizado, formação de professores e outros pontos. É uma entrevista imperdível! Clique no link abaixo e leia-a integralmente.
Dubet analisa a contribuição da sociologia para a pedagogia e afirma que a sociologia não pode dizer qual é a boa pedagogia e a boa